Formação
Médica Endocrinologista e Metabologista
Graduação em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau (FURB)
Residência em Clínica Médica pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina
Residência em Endocrinologia e Metabologia pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina
Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
Mestrado pela Universidade Federal de Santa Catarina
Tratamentos
Alterações da Glândula Tireoide
Diabetes
Obesidade
Osteoporose e Distúrbios Ósseos
Endocrinologia Feminina e Andrologia
Doenças da Glândula Supra-renal e Hipófise
Alterações da glândula tireoide
A glândula tireoide está localizada na parte anterior do pescoço e tem a forma bem parecida com a de uma borboleta. É responsável por regular diversos órgãos do nosso corpo como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina).
Quando a tireoide não funciona de maneira correta, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo, ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo. Nessas duas situações, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio.
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo é uma doença muito prevalente em todo o mundo. Os principais sintomas relacionados ao quadro são cansaço, intolerância ao frio, pele seca, queda de cabelo, edema e alteração do humor. Na mulher, também pode alterar o ciclo menstrual e interferir na fertilidade. A principal causa do hipotireoidismo é a tireoidite de Hashimoto. Trata-se de uma doença autoimune, caracterizada por títulos elevados de anticorpos antiperoxidase (anti-TPO). Outras causas do hipotireoidismo são a cirurgia na glândula tireoide (tireoidectomia), iodoterapia, radioterapia na região cervical, uso de algumas medicações como amiodarona e baixa ingestão de iodo. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais e o tratamento consiste na administração do hormônio levotiroxina.
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo ocorre quando há uma produção excessiva dos hormônios da tireoide (T3 e T4). A doença de Graves representa a principal causa de hipertireoidismo e tem origem autoimune. As principais manifestações da doença incluem agitação, palpitação, tremores, perda de peso e sudorese excessiva. É frequente o achado de bócio (aumento do volume da tireoide) e alterações oftalmológicas como protrusão do globo ocular (exoftalmia), edema e vermelhidão conjuntival. O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais e seu tratamento pode envolver o uso de medicações, iodoterapia e, em algumas situações, a cirurgia.
Nódulos tireoidianos
Os nódulos de tireoide são muito frequentes e podem afetar de 50% a 60% da população. Eles são mais comuns em pessoas idosas, mulheres, indivíduos com deficiência de iodo e naqueles com história de exposição à radiação. É muito importante na avaliação dos nódulos tireoidianos descartar a possibilidade de câncer de tireoide, que ocorre em 5-10% dos casos em adultos. Os nódulos tireoidianos podem ser diagnosticados através da palpação da região cervical, ou através da realização de um ultrassom. Nem todo nódulo precisa ser puncionado, é o resultado do ultrassom que vai determinar a necessidade de realizar a Punção Aspirativa com Agulha Fina da tireóide (também denominada de PAAF). Nos nódulos suspeitos, ou muito volumosos, a cirurgia pode ser necessária.
Câncer de tireoide
Entre 5-10% dos nódulos na tireoide são malignos (câncer). A causa exata do câncer de tireoide não é conhecida, mas as pessoas com certos fatores de risco são mais vulneráveis que outras à doença. Esses fatores de risco incluem: tratamentos com radiação para a cabeça, pescoço ou tórax, especialmente na infância ou adolescência; história familiar de câncer de tireoide; um grande nódulo ou em rápido crescimento; idade superior a 40 anos. A maioria das pessoas com câncer de tireoide não apresentam sintomas. Existem diferentes tipos de câncer de tireoide, sendo que os mais frequentes são o carcinoma papilífero e o folicular. O tratamento do câncer da tireoide envolve a retirada da glândula, e em alguns casos, a realização da iodoterapia.
Referência: https://www.endocrino.org.br
Dra. Carina Morellato
Endocrinologista
CRM: 15792-SC RQE: 12307
Diabetes
O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, resultando na elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). A insulina é o hormônio responsável por promover a entrada de glicose para dentro das células do organismo.
O diabetes costuma ser uma doença silenciosa, ou seja, não costuma provocar sintomas, porém, em alguns casos de descompensação do quadro e elevação significativa da glicemia podem surgir sede excessiva, aumento da diurese, emagrecimento e turvação visual.
Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros.
Os tipos mais comuns do diabetes são:
- Diabetes do tipo 1 (DM1): doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas, resultando na deficiência do hormônio da insulina. Concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O DM1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina desde o início do diagnóstico.
- Diabetes do tipo 2 (DM2): aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia caracterizando um quadro de resistência insulínica. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2. O DM2 surge habitualmente após os 40 anos de idade e a maioria dos pacientes tem sobrepeso/obesidade. O tratamento do diabetes envolve o uso de medicamentos associado a cuidados alimentares e a prática de atividade física.
- Diabetes gestacional: Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta. O tratamento com o controle da dieta é eficaz para a maior parte das mulheres, porém, em alguns casos, o uso de insulina pode ser necessário.
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Dra. Carina Morellato
Endocrinologista
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Obesidade
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30 kg/m2.
A prevalência da obesidade vem aumentando em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, a proporção de adultos com excesso de peso é de 55%, e obesidade de 19%.
A obesidade é fator de risco para o desenvolvimento de uma séria de doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dislipidemia, artrose, doenças respiratórias, apneia obstrutiva do sono e até alguns tipos de câncer, como por exemplo cólon e mama.
São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado a fatores genéticos da pessoa, maus hábitos alimentares, ou, mais raramente, disfunções hormonais.
O tratamento da obesidade envolve mudanças no estilo de vida, as quais implicam reeducação alimentar e atividade física. Para muitos pacientes, a terapia medicamentosa também é necessária. A cirurgia bariátrica pode ser indicada nos casos não responsivos ao tratamento clínico em pessoas com IMC ≥ 40 kg/m2 ou IMC ≥ 35 kg/m2 associado a comorbidades.
Diante disso, a prevenção e o tratamento adequados da obesidade são de fundamental importância, pois eles têm o objetivo de reduzir ao máximo o risco das inúmeras complicações a ela associadas, com consequente aumento da qualidade e da expectativa de vida.
Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um especialista.
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Dra. Carina Morellato
Endocrinologista
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Osteoporose e Distúrbios Ósseos
A osteoporose é a doença osteometabólica mais comum. Trata-se da diminuição da densidade óssea levando a uma maior fragilidade do osso e aumento do risco de fraturas. Dez milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a doença. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose.
A osteoporose é uma doença silenciosa, isto é, raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas.
O diagnóstico precoce da osteoporose é feito pela medida da densidade óssea, através do exame da Densitometria Óssea. Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres da raça branca, histórico de menopausa precoce, fumantes, histórico de fraturas na família e uso de corticoides por longo tempo.
O risco de desenvolver a osteoporose pode ser reduzido se medidas como uma alimentação rica em cálcio, manutenção de uma atividade física e aporte adequado de vitamina D foram proporcionados ao longo da vida. Entretanto, é importante salientar que, mesmo com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a herança genética ainda não pode ser modificada. A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, caso você já tenha a doença. Procure um endocrinologista, que poderá conduzir seu tratamento de maneira adequada.
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Dra. Carina Morellato
Endocrinologista
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Endocrinologia Feminina e Andrologia
Menopausa
A menopausa acontece quando os ovários deixam de produzir o principal hormônio feminino, o estrogênio. Considera-se que uma mulher está na menopausa após, pelo menos 12 meses sem menstruar. A menopausa costuma ocorrer entre os 45 e 55 anos de idade, sendo a maioria dos casos em torno de 50 anos. Denomina-se menopausa precoce, ou falência ovariana prematura, quando a menstruação cessa antes dos 40 anos de idade. Apesar de nem todas as mulheres apresentarem sintomas, a queda do hormônio feminino pode gerar alterações em todo o corpo, incluindo fogachos (calorões), perda de massa óssea, insônia, irritabilidade e tendência a aumento de peso/gordura abdominal.
Síndrome dos Ovários Policísticos
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino mais frequente em mulheres em idade reprodutiva, afetando 6 a 20% delas. É caracterizada por um quadro de hiperandrogenismo (aumento dos hormônios masculinos), alteração menstrual/ovulação e imagem de ovários policísticos ao ultrassom. É frequente a associação de SOP com resistência à insulina. Além disso, as pacientes estão sob maior risco de desenvolverem doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2, e doenças cardiovasculares. Por se tratar de uma síndrome, não há um tratamento específico para a SOP. Deve-se levar em consideração o desejo de gestação e os sintomas predominantes. Outro ponto importante é o controle do peso, que pode ajudar a melhorar os sintomas da SOP, incluindo a fertilidade.
Hipogonadismo masculino
O hipogonadismo é caracterizado por uma produção deficiente do hormônio testosterona. De maneira geral pode ser secundário a alguma alteração testicular (hipogonadismo primário), ou alguma desordem hipotalâmica/hipofisária (hipogonadismo secundário). Nos homens, a função gonadal é afetada de uma maneira lenta e progressiva como parte do processo do envelhecimento normal, normalmente a partir dos 40 anos. Este processo, levando ao hipogonadismo é conhecido como hipogonadismo de início tardio, ou andropausa. Os principais sintomas associados ao déficit de testosterona são: diminuição da libido, disfunção erétil, infertilidade, astenia, alteração do humor e aumento da gordura corporal. O diagnóstico é feito através da avaliação do nível de testosterona em exame laboratorial. É sempre importante identificar a causa do hipogonadismo para o correto tratamento. A reposição de testosterona deve ser prescrita por um médico especialista, considerando a melhora dose, via e possíveis contraindicações ao tratamento.
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Dra. Carina Morellato
Endocrinologista
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Doenças da Gândula Supra-Renal e Glândula Hipófise
Glândula Supra-renal
A glândula supra-renal ou adrenal, como também é chamada, é uma glândula endócrina situada acima dos rins. Cada uma delas possui cerca de 5 cm de diâmetro, sendo dividida em duas partes principais: uma camada externa, conhecida como córtex, e uma parte central, chamada de medula.
O córtex da suprarrenal é responsável por sintetizar hormônios importantes no processo metabólico, como a aldosterona e o cortisol, além de alguns hormônios sexuais como a androstenediona, que pode ser convertido em testosterona no testículo ou ovário. A medula da suprarrenal produz noradrenalina e adrenalina, denominadas catecolaminas.
Entre as doenças associadas a distúrbios na produção de hormônios na glândula supra-renal estão a doença de Addison, a síndrome de Cushing e o feocromocitoma. Os tumores benignos que se originam do córtex da glândula suprarrenal são frequentes, mas o carcinoma é bastante raro. Os tumores que se originam da medula, parte mais interna da suprarrenal, são denominados feocromocitomas e produzem catecolaminas.
Glândula Hipófise
Conhecida também como pituitária, a hipófise é uma glândula localizada na base do cérebro que tem a função de regular o trabalho das glândulas supra-renal, tireoide, testículos e ovários, Além disso, também produz um hormônio importante para a lactação (prolactina), o hormônio do crescimento (GH), o hormônio antidiurético e o hormônio chamado ocitocina, importante para o trabalho de parto.
Várias doenças podem acometer a hipófise, levando à diminuição ou produção excessiva de seus hormônios. Geralmente, as alterações são causadas por nódulos na hipófise que podem variar desde nódulos acidentais que não produzem hormônios, chamados de adenomas clinicamente não funcionantes, até nódulos produtores que podem levar a quadros clínicos específicos como acromegalia (excesso de GH), doença de Cushing (excesso de cortisol) e hiperprolactinemia (excesso de prolactina).
Referência: Vilar. Endocrinologia Clínica. 2020
Dra. Carina Morellato
Endocrinologista
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Bioimpedância
A Bioimpedância é um método utilizado para avaliar a composição corporal do paciente e seu metabolismo basal.
É um exame de fácil realização, indolor e que não utiliza radiação.
A avaliação da composição corporal é útil para a análise do estado nutricional e, consequentemente, para a identificação de riscos à saúde.
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